Me praparo para o início
não é algo novo nem inesperado
penso que será diferente desde o princípio
me olho no espelho e estou desesperado
descubro que não aprendi com a expêriencia
ajo como sempre como se fosse a primeira vez
não vejo que tenho tendencia
a fazer o que ela fez
não sei se devo me privar ou se devo arriscar
sempre que me vejo no início
tento pensar sem piscar
toda vez é o mesmo sacrifício
estou contra algo em mim
é uma luta sem vencedor
e que não terá fim
serei sempre um perdedor
perto do final
mais uma vez tudo se repetiu
e me sinto mal
mais uma vez meu eu me feriu
agora imagino que aprendi a lição
me iludo no conforto do encerramento
achando que fui tratado feito um cão
não mereço meu próprio lamento
sem perdão ou gratidão
me preparo para outro começo
sem fôlego em meu pulmão
entrelaço meus dedos e rezo meu terço
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